quinta-feira, 25 de junho de 2020

Além das Altas Habilidades/Superdotação Gifted and Talented


Além das Altas Habilidades/Superdotação em sua migração de conceito para Gifted and talented.

Estamos constantemente trabalhando pontos direcionados onde processos desatualizados no Brasil dificultam o trabalho Multidisciplinar em crianças, adolescentes e adultos dotados de habilidades que possamos extrair e trabalhar em suas particularidades, mesmo com conceito presente de Dupla Excepcionalidade podemos fazer um avanço significativo quando deixamos de lado padrões sazonais ultrapassados no processo de diagnóstico e apoio no Brasil.

Perguntas freqüentes sobre educação Gifted and talented efetuadas na Association Gifted EUA.

 Existe uma definição de "talentoso"?

Sim.  A atual definição federal de alunos talentosos foi originalmente desenvolvida no Marland Report to Congress de 1972 desde então passou por diversas atualizações onde foi modificada várias vezes desde então (Última em 2019). A definição atual, é:

Estudantes, crianças,  jovens e adultos que demonstram alta capacidade de desempenho em áreas como intelectual, criativa, artística ou de liderança ou em áreas acadêmicas específicas e que precisam de apoio e atividades que normalmente não são fornecidos pela escola para desenvolverem-se plenamente  esses recursos.

Nesse ponto específico conseguimos abordar uma característica que não se vê presente no atual processo educacional, dentro das atividades de apoio e atividades que normalmente não são fornecidos pela instituição de ensino, dentro desse aspecto observamos a necessidade de um trabalho direcionado de uma psicopedagoga que saiba trabalhar dentro de suas particularidades ou hiperfoco como ocorrido no autismo trabalhos de expansão gradual do seu conhecimento blindando possíveis negativas apresentadas na dupla excepcionalidade.


 Quantas crianças dotadas existem nos EUA?

O Escritório de Direitos Civis do Departamento de Educação dos EUA estima que 6% dos estudantes de escolas públicas estão matriculados em programas de dotação e talento.

Incrivelmente quando comparamos com crianças no Brasil esse número saltou para 7,5% dos estudantes em escolas públicas sem nenhum registro em programas de dotação e talentos

Quando migramos para crianças talentosas esse número sobe para 75% no Brasil e 58% no EUA, mantendo a diferença de não adaptação às características de ensino, sem apoio pedagógico direcionado no Brasil, já no EUA estudos dentro de novas funções continuam em constante evolução. 

Podemos observar aqui um verdadeiro obstáculo gerado pela diferença sócio educacional entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos onde a presença de apoio não é colocada em prática, temos uma notável redução de Q.I, Q.E e Q.A no Brasil, já pelo outro lado quando observamos a expansão da educação inclusiva os números apresentados no EUA saltam para 23% dos alunos da escolas públicas onde o desenvolvimento de atividades e modelos de aprendizado são compensados pelo conceito de desenvolvimento intelectual individualizado. Percebemos que crianças mesmo que apenas talentosas tendem a seguir sua desenvoltura complementar no âmbito educacional quando apoiado adequadamente.

Podemos observar essas características de Gifted and talented bem executada pelo processo de interesse regional de ingresso em universidades e áreas Multidisciplinares para seu desenvolvimento pessoal, uma carga de  complemento e aperfeiçoamento constante visto em países desenvolvidos, ditos de primeiro mundo conseguem implementar modelos adaptativos para atividades antes restritas ou fora de grades educacionais típicas.

Com base nessa adaptação observamos o surgimento de novas áreas em crescimento tidas pelos talentos trabalhado em países desenvolvidos;

Ciência e Processamento Tecnológico.
Genética e Modulação. 
Desenvolvimento Ecológico e Sustentável. 
Educação Multidisciplinar adaptativa.
Comunicação e Interação Filosófica.
Neuropsicopedagogia. 
Neuropsicologia. 
Medicina Sistêmica.
Arte Evolutiva.


São algumas das funções adequadas recentemente dentro de características do processo evolutivo ligado a crianças, adolescentes e adultos com características dos seus talentos com ligações de enquadramento a dupla excepcionalidade.

Com tais informações podemos observar a evolução constante no processo educacional, onde características de Adaptabilidade para atividades específicas começam a gerar resultados em diferentes áreas adaptativas, o Brasil precisará se adequar para esse processo evolutivo de educação onde não apenas crianças enquadradas dentro de sua dotação de conhecimento como criança comuns possam explorar seus talentos individuais.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier no Instagram @jacsonfiertea no Facebook e Jacson Marçal Blogspot.

Reference:

https://www.nagc.org/ Acessado em 21/06/2020 às 14:30









domingo, 21 de junho de 2020

Talvez falte união entre os meios

Eu queria tanto que saíssemos dessa um pouco melhor, cientificamente falando temos poucos recursos e pouco tempo para fazermos a diferença, para criar algo melhor para as próximas gerações, quem sabe deixar algo que seja extremamente útil, um compartilhamento verdadeiro de esperança e união.

As pessoas continuam se achando melhores que as demais,

As pessoas continuam se preocupando unicamente com questões próprias,

As pessoas continuam com dificuldade em expressar empatia pelo próximo,

As pessoas continuam teimando em fazer o errado mesmo que o errado represente algo ruim para o próximo,

As pessoas continuam subestimando a natureza, a inteligência de outras pessoas a própria ciência não é mas respeitada,

As pessoas não conseguem entender que a união seria a forma mais prática e rápida para uma geração consciente, eficiente e racional para um bem maior,

De maneira estrutural o nível de inteligência vem reduzindo gradualmente, ano após ano essa pequena margem representa uma desordem gigantesca para o nosso futuro, nossa forma de agir e pensar, queria muito que a humanidade conseguisse de alguma forma perceber a sua real importância em um conjunto maior.

A sociedade porém não me parece muito preocupada com nosso futuro como um todo, ela que julga meu Autismo, dentro de uma forma divergente de pensar consigo observar o abismo imensurável sobre o que esperar do futuro de tal humanidade.

Dentro do nosso próprio meio também encontramos a clausura de pessoas, autistas, como eu, porém separatistas que não conseguem entender seu real propósito para com todos, 

"Se tá ruim deixa pra lá!"
"Eu ficando bem que mal tem!"

Em particular um que me chamou muita atenção nessa semana,

"Eu sou neurodiverso, represento apenas nosso meio" Mas e os outro? "Os outro são eles, eu sou eu" 

Estaríamos condicionados em uma vida tão separatista? Seríamos obrigados a representar tamanha arrogância e incoerência dentro de uma sociedade que se apresenta tão perdida diante do caos em que vivemos? Não tenho essas respostas, infelizmente queria eu poder mudar muitas questões que representem um bem maior.

Posso hoje dizer, o mundo que conheço não me parece mais o mundo que conhecia, esperança precisa ser colocada em prática dentro de pilares essenciais para nosso meio social. Quero que todos possam entender o real significado de responsabilidade por suas ações e suas objeções.

Acredito na união, acredito que nossa melhor opção esteja nela para que juntos possamos colocar em prática tudo de bom e positivo para um futuro melhor onde o egoísmo, ceticismo e narcisismo seja colocado de lado para que haja um verdadeiro futuro.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

A Hipo ou Hipersensibilidade dos sentidos no Autismo



A Hipo ou Hipersensibilidade dos sentidos no Autismo

Estudos recentes apontam que 98% dos Autistas ou seja sua maioria dentro do espectro experimenta ou experimentará pelo menos uma forma de hipersensibilidade dos cinco sentidos. 

Essas alterações nos comportamentos sensoriais podem levar a oscilações positivas ou negativas das desordens na capacidade do indivíduo de trabalhar, interagir com a família e participar de atividades de lazer.

Além disso, essas respostas atípicas a estímulos sensoriais normais podem estar associados aos principais sintomas do seu nível de autismo, como déficits sociais e comportamentos repetitivos.  Apesar da importância das anormalidades sensoriais para avaliação e adequação do autismo, o cérebro dos autistas recebem informações dos cinco sentidos no nível subcortical e como essas informações se transformam em respostas aversivas, sendo classificados em uma Hipersensibilidade ou hipo são investigadas em diversos níveis pela neurociência.

Estudos mostraram que, quando somos expostos (Autistas) a sinais sensoriais levemente aversivos, apresentamos hiperatividade anormais nas áreas do cérebro que processam informações sensoriais e emoções, em comparação com crianças em desenvolvimento típico.  Uma dessas regiões hiperativas é a amígdala, o centro emocional do cérebro que controla o medo e a ansiedade.  A amígdala também é conhecida por integrar informações sensoriais e emoções para manter a homeostase contra estímulos externos (Já escrevi aqui sobre Fight or Flight).

 A hipersensibilidade sensorial pode surgir da hipersensibilidade dos neurônios da amígdala em resposta a estímulos sensoriais normais ou, alternativamente, os neurônios normais da amígdala podem receber sinais exagerados das modalidades sensoriais.  Na parte frontal sub lateral do cérebro se concentrará nos neurônios do peptídeo relacionado ao gene da neuropeptídeo calcitonina (CGRP) no núcleo parabrachial pontino (PBN), que retransmitem sinais sensoriais multimodais para a amígdala.  Dados preliminares mostram que os neurônios positivos para CGRP transmitem informações sensoriais aversivas multimodais à amígdala, em todas as cinco modalidades sensoriais.

Com base nessas informações podemos concluir que os níveis de hipersensibilidade no Autismo poderá variar entre os extremos quando comparados dentro de um conjunto avaliativo para os 5 principais pilares destas características:

Olfato representando uma grande desordem por características ambientais, de alimentação e percepção individual de cada produto, podendo gerar um interesse agradável ou extremamente desagradável por vários tipos de alimentos e objetos em geral.

Paladar trabalhando em conjunto com o Olfato tem sua percepção aguçada ou totalmente desregulada para percepção de sabores, temperos e texturas. Uma característica que tende apresentar negativas dentro dos padrões de conhecimento reforçando.

Visão pode apresentar principalmente aceleração e foco desregular pela percepção aguçada dentro se um ambiente, tem ligação com as demais modalidades sensoriais no autismo podendo inclusive ter uma avaliação dinâmica para cores e tons onde podemos passear entre os limites de gostos e seletividade individual no espectro.

Tato trabalha com os demais aspectos sensoriais com ele autistas podem passear entre características de aprendizado além de apoio direcionado para demais terapias como TO e Fono além das maneiras singulares de aprendizado com essa percepção sendo aguçada, por outro lado pode ocorrer uma grande deficiência no momento da sensibilidade onde avaliação médica profissional se faz necessária.

Audição uma característica sensorial muito presente no Autismo, essa desordem pode gerar extremos excessos que segue uma linha maior de desordem, autistas pode ouvir sons em uma frequência muito baixa ou simplesmente repelir a recepção de sons, para o devido apoio Multidisciplinar se faz necessário uma avaliação para o devido enquadramento e atendimento, existem ferramentas de apoio como redutores, abafadores e relacionados.

Uma avaliação adequada desses fatores relacionados à hipersensibilidade podem nos fornecer informações fundamentais em nível de testes sobre o modelo de hipersensibilidade sensorial no autismo e fornecer conhecimento crítico para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas específicas para tratar a hipersensibilidade sensorial no autismo com profissionais médicos e terapêuticos profissionais.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier no Instagram e @jacsonfiertea no Facebook.

Reference:

https://www.autism-society.org/children-autism-hypersensitivity-communication-tips-help/ Acessado 12/06/2020 às 12:12.

https://integratedtreatmentservices.co.uk/blog/sensory-hyper-hyposensitivity-autism/ Acessado 10/06/2020 às 10:36.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30244585/ Acessado 11/06/2020 às 13:21

segunda-feira, 15 de junho de 2020

O Autismo e a relação com a memória



Autismo e a relação com a memória 

Depois de vários pedidos de profissionais de neuropsicologia e psicopedagogia além de psicólogos resolvi fazer uma abordagem mais aprofundada em relação a memória e o autismo, por vários anos vem se estudando a relação da memória no autismo, entre esses fundamentos conseguimos observar diversas características únicas que variam dentro do espectro assim como a variação normal no meio neurotípico se faz possível, porém dentro da abordagem da memória conseguimos fazer algumas ligações entre os níveis e tipos de autismo para com a memória.

A memória comporta processos complexos pelos quais o indivíduo codifica, armazena e resgata informações. A codificação refere-se ao processamento das informações que serão armazenadas. A armazenagem, também chamada de retenção ou conservação, é o processo que envolve o fortalecimento das representações enquanto estão sendo registradas e a sua reconstrução ao longo da sua utilização e da entrada de novas informações. Finalmente, a recuperação ou repescagem é o processo de lembrança da informação anteriormente armazenada. O resgate pode utilizar uma busca consciente das informações ou ainda ser evocado de maneira não consciente através de associações dependentes do contexto, ativação por semelhança ou por necessidades.

Dois mecanismos importantes na recuperação são utilizados: 

O resgate e o reconhecimento. O primeiro caracteriza-se por uma busca ativa das informações armazenadas.

Já o reconhecimento envolve comparações de estímulos anteriormente registrados com novos estímulos, sendo uma função bastante útil para se evitar falsas lembranças. 

Indivíduos com autismo severo podem apresentar comprometimento em provas neuropsicológicas de resgate de palavras, porém com reconhecimento normal nos estágios iniciais, uma vez que tais provas parecem apresentar menor sensibilidade para diagnóstico precoce neste tipo de associação a deficiência intelectual.

Hoje já temos já sabemos que a informação não precisa necessariamente passar por uma via linear, mas poderia seguir “em paralelo”. Além disso o sistema de curto prazo não é único, mas subdividido em subsistemas específicos, como a alça fonológica e a visoespacial do modelo de memória operacional. Sistemas que funcionam de forma paralela e distribuída fazendo a ligação dentro do espectro do Autismo conseguimos interligar características uniformes e representativas em cada autista, sabendo separar suas excepcionalidades para um processo correto de aprendizado mesmo o indivíduo apresentando um nível severo do Autismo.


A memória se constitui por componentes que são mediados independentemente por diferentes módulos do sistema nervoso, mas de maneira cooperativa. Há uma série de classificações para memória e alguns sistemas chegam a ter 134 tipos diferentes de memória. 


Dentre as divisões da memória de LONGA DURAÇÃO, temos a Memória declarativa, também conhecida como explicita. A memória declarativa é a que nos permite expor através de palavras algo que lembramos, mas sempre recorrendo a evocação. Por exemplo, contar para um amigo como foi sua viagem de férias a tanto tempo planejada. Essa memória tem ligação direta com autistas que apresentem uma taxa de compreensão verbal alta dentro de uma avaliação neuropsicológica e psicopedagógica.

Dentro desse conceito da memória e suas ligações dentro das avaliações conseguimos abrir subdivisões da memória declarativa que se subdivide em semântica e episódica. 

A memória semântica é responsável por consolidar o conhecimento do mundo a nossa volta, mas através de palavras. Enquanto a episódica refere-se a nossa experiência de vida, mas em um dado momento cronológico.

Novamente entrando dentro dessa ramificação podemos entrar em uma nova ramificação com a memória episódica se subdivide em anterógrada e retrógrada. 

A memória anterógrada consiste na nossa capacidade de consolidar novas memórias a partir de um ponto, enquanto a retrógrada consiste em lembrar de experiências que aconteceram anteriormente em nossa vida. Para ilustrar todo o processo da memória declarativa, voltemos a situação da viagem de férias. Contar para um amigo como foi a viagem para um determinado lugar consiste em um bom exemplo do usa da memória semântica, mas a episódica se enquadra neste exemplo quando se quer contar por exemplo, como foi a viagem nos primeiros dias de férias.

Com essas duas divisão conseguimos observar a classificação de autistas serem influenciados diretamente pela memória episódica quando o autistas tendem a manter um interesse restritivo com potencialidades a serem trabalhadas dentro da sua comunicação para melhora gradual. Já autistas que precisam de apoio e treinamentos de repetição são observados dentro da memória semântica consiste na junção da memória de aproveitamento para autistas que precisem trabalhar a sintetização.

Outra divisão da memória é a implícita ou não declarativa. Esta subdivisão é a nossa capacidade de realizar um ato ou comportamento que originalmente exigiu algum esforço consciente, mas que não requer resgate intencional da experiência consciente. Uma modalidade de memória que consiste em adquirir habilidades reguladas pela percepção ou pela motricidade, mas que não tem como declarar verbalmente comum em autistas não verbais. Um exemplo muito comum é andar de bicicleta. Não tem como decompor tal aprendizado prático, simplesmente montamos em cima de uma bicicleta e saímos pedalando. É claro que tem outros processos como o equilíbrio, impulso ou forma de pedalar, mas cada indivíduo tem seu jeito.


A memória priming (Pré-ativação). É um tipo de memória descoberta muito utilizada recentemente na neurociência. Ela se evoca, mas através de um estímulo sensorial como som, imagem, cheiro ou alguma palavra. É representada por tudo associado aquele estímulo. nessa característica podemos observar que ela poderá ser aproveitada em todos indivíduos com Autismo. Por exemplo, o cheiro de terra molhada fazer você se lembrar de uma viagem que fez a uma fazenda no qual choveu o dia todo, mas que você nem se lembrava mais. Segundo efeitos experimentais, a memória priming refere-se à influência que um evento antecedente (prime) tem sobre o desempenho de um evento posterior (alvo), por exemplo. Uma palavra pode ser acessada mais rapidamente se precedida por outra palavra no qual partilha características semânticas (médico/hospital), semântica (hora/oca), ou morfológicas (dança/dançarina).

Já em Autistas que consigam apresentar Altas Habilidades/Superdotação temos em maior frequência a memória de CURTA DURAÇÃO parece estar associada ao tempo de recuperação de uma informação, geralmente limitada em até um minuto, o que é proveniente do sistema proposto originalmente facilitando a ligação a memória de LONGO PRAZO.

Sendo assim a ligação da memória de CURTO PRAZO para autistas com Altas Habilidades/Superdotação se liga a memória operacional, um sistema de memória responsável pelo arquivamento temporário de informação e serve para que operações mentais sejam realizadas no decorrer do mesmo tempo e aplicados em um futuro.

Já a ligação para autistas que tenha algum nível de Deficiência Intelectual ou Savant poderá ser presente algumas características como a memória prospectiva que refere-se à capacidade de lembrar-se de executar uma ação planejada para o futuro. Ela requer que o indivíduo recorde tanto da natureza de um evento futuro, quanto da hora de sua ocorrência (intenção baseada no tempo) ou então lembre um conteúdo a ser tratado em um evento futuro (intenção baseada no evento).

Dentro dessas características primárias abordamos algumas questões relacionadas ao neurodesenvolvimento no autismo, para uma adequação e melhor entendimento será necessário uma avaliação neuropsicológica e psicopedagógica além de possíveis avaliações de quadros do sistema neural com a Neurologista e Neuropediatra, com tais informações será possível trabalhar adequadamente cada função dentro de cada indivíduo no espectro autista. 

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

Referências:

ABREU. N, MATTOS. P. MEMÓRIA. Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed. 2010.

ELÓI. J. 7 MEMÓRIAS DO SER HUMANO. Psicologia free. URL:“http://www.psicologiafree.com/curiosidades/7-memorias-do-ser-humano/”. Acessado em: 24 de setembro de 2015.

FERREIRA A. A e Cols. PRIMING (verbetes). URL: “http://psicolinguistica.letras.ufmg.br/wiki/index.php/Priming”. Acessado em 24 de setembro de 2015 MAIA. J. MEMÓRIA. Cérebro: 100 coisas que você não sabia – Guia do usuário (Revista National Geographic). Editora Abril. São Paulo. 2015.










quinta-feira, 11 de junho de 2020

Resumo Profissional de apoio ao Autismo.




Resumo Profissional de apoio ao Autismo.

Quando falamos do TEA, transtorno do espectro Autista temos em mente que se estende ao transtorno global do neurodesenvolvimento, com essas características precisamos respeitar alguns pontuais no tratamento e apoio ao Autista.

Existem barreiras éticas e profissionais que irei separar por categoria e responsabilidade legal dentro das normais internacionais de diagnóstico avaliativo e quantitativo do Autismo.

✔Médicos da primeira linha de atendimento para o Autismo:

✅O Psiquiatra entra como o principal profissional primário no atendimento, ele será capacitado conforme as últimas atualizações sobre o Autismo para iniciar uma avaliação, solicitar o encaminhamento para possíveis terapias além de linkar seu paciente em conjunto com outros profissionais médicos caso seja necessário, vale lembrar que profissionais qualificado e especializados em Autismo podem iniciar um processo investigativo em conjunto com uma bancada médica profissional além de avaliar possíveis Comorbidades e Condições Coexistentes inclusive iniciar possíveis intervenções com fármacos caso seja necessário.

✅O Neurologista e Neuropediatra são profissionais capacitados assim como psiquiatra para identificar características únicas dentro do espectro, são de extrema necessidade para observar características particulares do sistema neural em conjunto com o neurodesenvolvimento, esses profissionais podem solicitar avaliações secundárias que incluem exames de imagem além de investigação para ligações particulares a genética, também são preparados para o processo de investigação no autismo e podem sugerir fármacos, avaliações secundárias e terapias no processo de atendimento.

✅O Pediatra pode iniciar uma avaliação para laudar o autismo infantil, respeitando regras internacionais essas avaliações devem seguir um padrão de observação primária, que poderá ocorrer entre 18 e 24 meses de vida, posteriormente deverá encaminhar o paciente para os profissionais informados acima.

✔Médicos de segunda linha de atendimento para o Autismo:

✅O Fonoaudiólogo desempenha um papel importante na inclusão e reabilitação de indivíduos com autismo. Ele trabalhará as habilidades sociais e comunicação a partir da realização da avaliação, que possibilitará identificar as dificuldades que serão estimuladas durante o processo terapêutico.

✅O Cardiologista poderá ser necessário, visto autistas tendem a apresentar possíveis Comorbidades relacionados a essa área de atuação ele é um médico profissional responsável por se ocupar do diagnóstico e do tratamento de doenças e disfunções relacionadas com o sistema cardiovascular, ou seja, com o coração e a circulação sanguínea, e até da cirurgia cardiovascular.

✅O Endocrinologista  é o médico que cuida dos transtornos das glândulas endócrinas. As glândulas endócrinas são órgãos que secretam substâncias no sangue, conhecidas como hormônios. Autistas podem apresentar inúmeras variações, a Endocrinologia visa reconhecer e tratar os problemas com esses hormônios, ajudando a restabelecer o equilíbrio do organismo Autístico.

✅O Gastroenterologista ou gastro, é o médico especialista em tratar doenças ou alterações de todo o trato gastrointestinal, que vai da boca ao ânus. processos que são muito afetados no autismo, além da ligação com o Sistema Nervoso Central (Leia meu texto sobre) assim, ele é responsável por tratar diversas doenças relacionadas à digestão, dores de estômago, cólicas intestinais, prisão de ventre e diarréia, por exemplo.

✅O Nutrólogo avalia os benefícios e malefícios causados pela ingestão dos nutrientes, autistas podem apresentar diversas desordens em relação aos nutrientes, esse profissional poderá auxiliar na manutenção da saúde e na redução de riscos de doenças. O médico nutrólogo também faz diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à falta ou excesso desses nutrientes.

✔Profissionais avaliativos primeira linha:

✅O Neuropsicólogo trabalha com processo de avaliação e investigação, para o autismo o profissional exerce uma função primordial, que envolve a investigação das funções cognitivas como memória, atenção, linguagem e função executiva. Esse profissional é capaz de identificar potencialidades e negativas, uma característica importante desse trabalho, é que o neuropsicólogo une uma avaliação de personalidade com uma avaliação cognitiva do paciente. Vale lembrar que esse profissional não poderá validar o Autismo respeitado a bancada médica profissional com os profissionais de primeira linha.

✅O Psicólogo é extremamente importante no diagnóstico e tratamento do Transtorno do Espectro Autista, desenvolvendo metodologias e técnicas específicas que vão ao encontro das necessidades de cada paciente, vale lembrar que o psicólogo preparado e atualizado poderá exercer as mesmas características avaliativas para um bom diagnóstico, o papel do psicólogo se faz importante também no apoio familiar, ajudando a entender e discutir o diagnóstico apresentado, além de lidar com os sentimentos presentes em todos aqueles que têm filhos autistas, Vale lembrar que esse profissional não poderá validar o Autismo respeitado a bancada médica profissional com os profissionais de primeira linha.

✅O Nutricionista nutricionista faz um diagnóstico nutricional para elaborar uma dieta que atenda às necessidades do Autista. Para isso, investiga o estado de saúde do paciente, seus hábitos alimentares e seu estilo de vida. A análise de saúde é feita através de medições de peso, altura, quantidade de gordura e massa muscular. Vale lembrar que esse profissional não substitui a profissionais médicos de primeira.e segunda linha.

✔Profissionais avaliativos de segunda linha:

✅O Pedagogo AEE é o profissional que atua em processos relacionados ao ensino e aprendizagem de Autistas. Esse profissional tem entendimento para aplicar seu trabalho dentro das características da educação especial mesclando atividades, ferramentas e preparação. Ele é especialista em educação e associa o aprendizado às questões sociais e à realidade em que o estudante se encontra. Suas atividades não substituem atividades mescladas da linha de terapias além de não poder validar processos que sobrepõem profissionais avaliativos da primeira linha.

✅O Psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem e tem uma atuação preventiva com apoio avaliativo secundário e investigativo do Autismo, seu papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição. Esse profissional poderá aplicar avaliações e atividades de intervenção, respeitando sempre os profissionais avaliativos de primeira linha, trabalhando em conjunto com os demais profissionais.

✅O Pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente autistas no período de ausência escolar, internados em instituições hospitalares, a pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital. Poderá trabalhar em conjunto com os profissionais avaliativos de primeira linha e médicos de primeira e segunda linha elaborando relatórios adicionais. Vale lembrar que não substitui os profissionais citados.

✔Profissionais terapêuticos para o Autismo:

✅Terapeuta Ocupacional é uma profissão da área da saúde que apoia o Autismo promovendo prevenção, tratamento e reabilitação das alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas por meio da utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos. Vale lembrar que esse profissional deve trabalhar em conjunto com todos os outros informados anteriormente, esse profissional não poderá sobrepor a primeira e segunda linha médica profissional.

✅O Psicomotricista é o profissional que age na interface saúde, educação e cultura, avaliando, prevenindo, cuidando e pesquisando o Autista na relação com o ambiente e processos de desenvolvimento, tendo por objetivo atuar nas dimensões do esquema e da imagem corporal em conformidade com o movimento, a afetividade e a cognição. Esse profissional poderá trabalhar em conjunto com os demais profissionais informados acima, porém deverá respeitar as avaliações da primeira e segunda linha médica profissional.

➡️Esses são apenas alguns profissionais que poderemos utilizar na avaliação, diagnóstico e tratamento do Autismo (Procure pelo meu Primeiro texto sobre Processo de Diagnóstico no Autismo em @jacsonfiertea no Facebook ou Jacson Marçal Blogspot) dentro dessas características existem inúmeros outros profissionais que podem ser apresentados como ferramentas de apoio ao Autismo, em uma breve atualização irei disponibilizar uma nova lista atualizada.

‼️Preciso reforçar que essas observações são apenas resumos primeiros de tais funções e especializações que abrangem diversos outros fatores além do Autismo, cada profissional tem seu devido valor e respeito em conjunto com suas atribuições e participação em nosso meio.

👍A intenção desse texto é mostrar as características individuais de cada linha de atendimento, onde profissionais precisam se comunicar e respeitar cada categoria de atendimento, podemos verificar que todas as ligações têm sua importância e o trabalho em conjunto consistente poderá apresentar uma melhora individual para cada autista respeitando os princípios da equidade em nosso meio.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

STIMMING, ESTERIOTIPIAS NO AUTISMO APOIO E INFORMAÇÃO


Comportamentos relacionados ao stimming (estereotipias) ou movimentos repetitivos são uma marca registrada do autismo. Bater as mãos, girar em círculos, balançar o corpo, vocalizações como grunhidos e murmurar além de outros hábitos que podem incomodar pessoas que não estão familiarizadas com o nosso meio. Os cientistas e os médicos há muito tempo confundem o que esses comportamentos significam  e como responder a eles.

Por muitos anos, os especialistas pensavam que os movimentos repetitivos significava um excesso de privações ou mesmo traumas, e que eles impediriam o aprendizado dos Autistas. 

O psicólogo Ole Ivar Lovaas, um dos primeiros especialistas em autismo, teria se referido a eles como "comportamento do lixo". fico até com repulsa só de imaginar.

1° Ele fez da supressão desses hábitos uma prioridade. Lovaas e seus apoiadores aplicavam choques eletricos, gritavam, sacudiam e davam tapas em crianças autistas.

2° Outros prescreveram antipsicóticos e outras drogas fortíssimas. Mesmo nos paradigmas atuais de tratamento, às vezes os profissionais e os terapeutas costumam treinar as crianças a ter menos movimentos 'mãos silenciosas', ao invés de deixá-los livres para se acalmarem e reorganizar.

Porém, evidências crescentes sugerem que comportamentos repetitivos foram mal compreendidos e que eles podem de fato ser incrivelmente úteis. 

Um estudo recente aplicados pela universidade de YALE descobriu que os comportamentos dão às pessoas autistas uma sensação de controle, ajudando-as a lidar com atitudes externos que muitas vezes são reações cansativas, essa é uma maneira de acalmar e se comunicar com seu estado de humor. Por outro lado, muitos autistas dizem que tem medo de externar seus comportamentos repetitivos, gerando um desgaste maior, fazendo com que se sintam inabilitados socialmente pela discriminação do meio típico/neurotípico.

Os adultos autistas defendem seu direito a esses comportamentos. Recuperando o termo técnico 'comportamentos estimulantes' como 'stimming', já existem blogs explicativos, vídeos e livros que revelam como os stimming ajudam a lidar com os problemas no nosso meio Autístico, sabendo logicamente separar um estado agressivo de um modelo único para controle. A sociedade precisa entender e aceitar esses comportamentos, compreendendo seus benefícios.

Em um estudo publicado no início deste ano, pela universidade de Columbia onde foram entrevistamos mais de 300 adultos autistas sobre seus comportamentos de stimming.

Uma das maiores descobertas ​​é que, embora muitos participantes tenham dito que seus estímulos são automáticos e incontroláveis, nenhum deles os detestam. A maioria das pessoas descreveu os comportamentos como calmantes.

Outra descoberta importante é que os estímulos são uma resposta à sobrecarga sensorial (como uma sala barulhenta) ou a pensamentos acelerados, como eu costumo chamar de taquipsiquismo ou até lentos Bradipsiquismo (como a ansiedade sendo controlada). Quando o stimming é ativado seu resultado antecede um estado que chamamos de "emoção incontida". 

As pessoas autistas podem ser enquadradas dentro de sensações, novas informações e seus próprios pensamentos. Os participantes do estudo relataram que o sentimento de relaxamento com os estímulos sobre os sentimentos intensos, ajudaram a se recuperar além de criar uma sensação de controle maior.

O stimming serve também como uma maneira de comunicação. Os participantes disseram que às vezes saem de alegria ou excitação e outras vezes de ansiedade ou tédio, onde os estímulos sinalizam o seu comportamento. Por exemplo, bater as mãos que reflete um estado emocional positivo geralmente envolve estender os braços e fazer um movimento de ondulação, enquanto no bater as mãos devido à angústia, as pessoas autistas tendem a manter as mãos e os braços próximos ao resto do corpo.

Tendo observado essas características, podemos concluir que pouco se sabe sobre o quão funcional a utilização dos estímulos podem ajudar e apoiar os autistas, sabemos também que existe uma grande confusão sobre o estado agressivo de auto mutilação e agressão comparada com uma desordem que foge de seu controle, hoje por experiência própria aprendi a utilizar esses estímulos dentro da transferência com objetos que me auxiliam a minimizar o excesso de tensão muscular, além da minha extrema ansiedade.

Confio que a utilização adequada dos stimming (estímulos) pode sim apoiar os Autistas, além de um acompanhamento profissional adequado para avaliar pontos positivos e negativos que antecedem uma retirada total desse sistema próprio do nosso neurodesenvolvimento.

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

Reference:

Kapp, Steven K .; Administrador, Robyn; Laura Crane; Elliott, Daisy; Elphick, Chris; Pellicano, Elizabeth; Russell, Ginny (2019). " ' As pessoas devem ter permissão para fazer o que quiserem': pontos de vista de adultos autistas e experiências de stimming" (PDF) . Autismo . 23: 1782-1792. doi : 10.1177 / 1362361319829628 . PMC  6728747 . PMID  30818970

Fadhil, Tamara (2018). "Sistema de monitoramento ao vivo para reconhecer emoções variadas de crianças autistas". 2018 Conferência Internacional de Ciência e Engenharia Avançada (ICOASE) . pp. 151–155. doi : 10.1109 / ICOASE.2018.8548931 . ISBN 978-1-5386-6696-8.


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Autismo Fight or Flight (Fuga ou Luta) e Crise.




O Autista é mais propenso a apresentar desordens pelo seu sistema Fight or Flight (Luta ou Fuga) em conjunto com suas crises, esses processos geram uma desordem maior quando não apoiado devidamente poderá desencadear uma ação sistemática em todo organismo.

Sistema Neural, com Amígdala por sua vez se interligando com o sistema nervoso central irá gerar estímulos e reações em todo sistema muscular, que podem se estender desde uma breve agressão verbal a um sistema impulsivo de agressão quando ligado pela desordem de luta.

Já na desordem de fuga podem ocorrer ações em que o Autista sairá correndo até mesmo se esconder de situações que fujam do seu padrão normal de entendimento.

Algumas ações que indicam Fight or Flight em crise:

*Chutar, gritar, morder, cuspir, jogar coisas, etc.

*Uma autista pode tentar encontrar qualquer lugar possível onde as informações visuais e auditivas sejam diminuídas, além de estar em algum lugar em que elas não serão tocadas ou sejam necessárias para fazer contato visual.

*Eles podem tentar encontrar um espaço aconchegante e apertado, onde seu corpo receba a propriocepção necessária e um toque profundo de pressão. Possivelmente debaixo de uma mesa ou cama, enterrada nos braços ou recuando para o canto de um quarto.

*Eles podem tapar os ouvidos, fechar os olhos e dobrar os braços e as pernas o máximo possível.

*Eles podem correr e tentar escapar da situação em questão sem nenhuma consideração à segurança, o Autista pode atacar ... tenha em mente que essa não é a criança que está sendo agressiva ou pretende machucar alguém, seu sistema nervoso está falando.

*O Autista pode gritar, responder, chamar nomes, chorar incontrolavelmente (também o sistema nervoso)
Também pode se apresentar de uma maneira muito mais sutil, como "check-out" ou zoneamento.

*Você também pode observar uma rápida mudança na expressão facial e uma rápida mudança de humor e emoção possivelmente para irritabilidade, frustração, raiva ou choro e pânico.

Ações para amenizar Fight or Flight:

*Incentive a respiração profunda ... é incrível como o Autista provavelmente perceberá e começará a respirar fundo. Lembre-se de conversar com a criança ou pedir que ela não faça isso. Pesquisas indicam que respirar fundo é uma das ferramentas mais eficazes para trazer o cérebro / sistema nervoso de volta ao estado normal.

*Se o Autista permitir, segure-a firmemente, fornecendo um toque apertado com pressão na forma de um abraço uniforme. Não esfregue o braço ou as costas ou os cabelos, não balance, e simplesmente fique quieto com eles. (Respirando fundo)
Não fale com o Autista nem tente racionalizar ou negociar com ele.

*Se eles tiverem um retiro sensorial, incentive o Autista a ir para lá ou até mesmo a levá-lo até lá.

Se eles encontraram um retiro sensorial de mudança (atrás de uma TV ou debaixo da cama), deixe-os em paz até que estejam prontos para sair. (Pode demorar um pouco, seja paciente)

*Quando o Autista estiver se sentindo melhor, siga com uma atividade sensorial que envolve propriocepção / trabalho pesado e sucção / sopro / mastigação resistentes ... como uma montanha de bolhas ou um lanche ou stimming de borracha. Continue mantendo o ambiente calmo por algum tempo.

O Autista poderá apresentar diversas formas de Fight or Flight interligado a uma possível crise, saiba filtrar o melhor momento e sempre procure um profissional médico e terapêutico para o devido apoio.

Devemos lembrar que cada Autista tem seu próprio método de neurodesenvolvimento, respeitando essas características conseguiremos lidar melhor com a evolução gradual em conjunto com seu controle pela desordens apresentadas.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.