terça-feira, 31 de março de 2020



O que se pode dizer....O2 de Abril dia MUNDIAL da Conscientização do Autismo.

"Há muito o que fazer, há muito a ser feito."( grifo meu)
Discurso nenhum tira o "cidadão " do papel.
Precisamos conscientizar a nossa sociedade cobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Data criada pelas Organização das Nações Unidas( ONU) que chama a atenção para você; pessoas de todo o mundo conhecer e tratar conforme a Lei 12.764 considera pessoas com deficiência e que necessita de acesso a ações e serviços de saúde.Tais como: identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional e medicamentos.
A data significar dizer, que estamos lutando para garantir esses direito.
Apesar de não ter cura as intervenções são importantes para o desenvolvimento da pessoa, no que tange ao processo de inclusão e independência.
O objetivo da data e focar também seus direitos garantidos desde dezembro de 2012. Vale lembrar. São direitos à:
I- A vida digna, integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, segurança e lazer.
II- a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III- O acesso às ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral, às suas necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;
IV O ACESSO:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b)à moradia, inclusive em residência protegida.
c) ao mercado de trabalho,
d) à previdência social e à assistência social.

Vamos ajudar a garantir seus direitos como sociedade Civil?

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sócias.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Sobre as pessoas pensarem no próximo, seria a colocação de pensar apenas na pessoa próxima a você, deveríamos mesmo pensar apenas em quem tem uma posição próxima a sua?




Sobre as pessoas pensarem no próximo, seria a colocação de pensar apenas na pessoa próxima a você, deveríamos mesmo pensar apenas em quem tem uma posição próxima a sua?

Não consigo entender pessoas que não conseguem pensar como um todo, eu sei que dentro do meu pensamento neurodiverso eu tenho minhas próprias escolhas, as vezes mais abrangentes, as vezes menos racional perante aos neurotípicos, mas sim, eu não consigo deixar ninguém de fora, vejo grupos separatistas se formando, vejo ideologias únicas não uniforme perante as demais escolhas muito menos abertas a novas ideias ou oportunidades.

Estamos em um meio único do colapso, não é um colapso simples, seria um colapso de saúde mental, um grande apego a partes separatistas que não estudam a fundo o real impacto negativo de suas escolhas, de suas atitudes. 

São pensadores infundados, me pergunto seriam mesmo pensadores? Mesmo que infundados sem a real relevância de toda a massificação de ideias, a princípio vemos o meio neurotípico e presenciamos uma desordem global, ser Autista nesse momento me coloca em uma posição privilegiada ao mesmo tempo  também me coloca em uma posição de difícil definição, que não queira escolher um lado ou uma posição, apenas quero escolher o que é bom para um todo.

Uma generalização de importância subjetiva para pessoas que são humanas, pessoas como eu, como você, como seu irmão, sua mãe, seu pai ou seu filho, a importância nunca ficou tão de lado em um momento tão necessário, o autismo nunca se viu tão maleável em toda sua história de prevalência perante a crises e catástrofes. Nunca um Autista foi tão questionado por todo o seu silêncio, silêncio esse que nos define, que nos recarrega ou que nos alimenta.

Pessoas perdidas em meio a esse colapso, ficam presas a escolhas não reais, o que seria real na era digital? Talvez sua diferença comece a fazer sentido que para cada Autista suas escolhas somatizam sua real importância, de dar valor ao próximo, de responder alguém com clareza e sensatez, de ser menos rude e ríspido, quem sabe menos crítico. Crítica essa que alimenta o Autista em todos os pilares, são tantas dúvidas para gerar uma crítica maior, são tantas perguntas que me deixam em verdadeiramente preocupado com o próximo.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Uma visão Autística de todo o caos em que vivemos, todas as escolhas e aparências que não justificam suas próprias opiniões, do real valor da vida para a humanidade.




Uma visão Autística de todo o caos em que vivemos, todas as escolhas e aparências que não justificam suas próprias opiniões, do real valor da vida para a humanidade.

Estamos em um momento onde a soma de vidas perdidas são colocadas em comparação de vidas a se perder, perder mais vidas seria diferente de perder menos vidas, a escolha de uma quantidade possa ser considerada uma mera essência da escolha de quem vive ou quem morre. Eu descendente de Judeu não consigo entender o valor que essa tal vida ganhou perante a atual sociedade que se consome entre os diálogos perdidos, entre as incoerências de suas atitudes, seria a vida algo fútil para atual humanidade?

Não sei dizer, não sei mensurar o descaso que o valor de uma vida seja colocada em comparação por suas comorbidades, por suas características únicas que lhe afetam, o simples modo de viver passa a ser importante apenas para quem esteja com sua saúde aparentemente em dia, que seja mais novo ou mais atlético, o valor da saúde física é mais importante que a saúde mental, o que mais alerto que vemos se perder em meio ao caos que se alastra em todas as nações.

A Saúde mental de alguém que não esteja em seus 100% de vida plena é algo a ser avaliado, pela qualidade substancial de quem vive o seu momento lúdico, uma ilusão de ser forte, de ser vivo ou de ser surreal, sua sanidade deixa de ser necessária a igualdade não se faz presente pois a tal equidade que sempre defendo não mais se faz presente em uma sociedade doente, classificatória, em plena decadência vejo o mundo se matar pelas próprias mãos, pelas próprias palavras pelos próprios atos, uma seleção natural ou uma mera incapacidade real de se colocar no lugar do próximo.

Quando foi que a vida passou a ser meramente associado a números?
Quando foi que a morte se tornou apenas estatística comparativa?
Quando foi que as pessoas deixaram de dar valor para sua vida?
Quando foi que a sua vida passou a valer mais que as outras?

Salve o papel higiênico, deixe os idosos morrerem, doenças autoimunes tem data cronológica definida, diabetes foi sua culpa, problemas respiratórios são causas de sua incapacidade imunossupressora ou não me culpe pela sua baixa imunidade, culpe mais as pessoas pois não conseguira lhe colocar na própria balança da seleção natural da vida. Sabe o que lhe difere dos demais? Talvez possa lhe dar algumas pistas, todos que viveram mesmo que com sofrimento de tentar se superar não terão o peso na consciência de esquecer de você, mesmo que você não pense no próximo o próximo sempre pensará em você.



Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

terça-feira, 24 de março de 2020

A lei do retorno além das conquistas básicas, uma visão externa do caos em que vivemos perante a saúde mental.



A lei do retorno além das conquistas básicas, uma visão externa do caos em que vivemos perante a saúde mental.

Vamos falar da Lei do Retorno, no mundo atual, esta afirmação desperta desconfiança e também algumas suspeitas. Mas, há uma lei universal que se aplica a quase todo aspecto da vida: a lei do tempo de semear e de colher, ou colocando de modo mais simples, “você colhe aquilo que semeia.” Não há como você usufruir de uma colheita exceto que você tenha plantado primeiro. 

Você não pode ganhar um retorno a menos que tenha investido primeiro. Você não pode receber benefícios de um produto ou serviço, se primeiro você não realizou a venda. Você não pode obter saúde física sem ter feito uma dieta balanceada e exercícios regulares. E com todos esses exemplos, o retorno recebido é proporcional à qualidade ou o valor dado antecipadamente.

A mesma lei se aplica ao nosso relacionamento com nós mesmo. Não podemos colher uma saúde mental plena sem trabalharmos arduamente com a coerência das diferenças em meio a todo caos em que vivemos, hoje a verdadeira riqueza não é o ouro ou dinheiro, a verdadeira riqueza é ter qualidade e paz dentro dos aspectos que lhe colocam com alguma patologia psiquiátrica. Vivemos em meio ao pânico de quem quer ter razão, onde as pessoas perdem a linha em uma discussão, briga e defesas que superam a real necessidade e realidade que deveríamos sentir e vivenciar.

A sociedade está verdadeiramente doente, seja por pequenos transtornos ou transtornos mais acentuados, com rigidez e agressividade, como lidar com todo esse processo? Semeando boas ações, bons pensamentos e boas escolhas. Devemos começar a lidar verdadeiramente com a real importância de fatos externos serem repelidos em nosso interior a lei do Retorno nunca foi tão importante em uma época de caos emocional, plante hoje para colher amanhã um bem maior.

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

domingo, 22 de março de 2020

Autistas observam por outro ângulo essa crise e quarentena que estamos vivendo em 2020. Vemos uma sociedade com sua saúde mental abalada.



Autistas observam por outro ângulo essa crise e quarentena que estamos vivendo em 2020.

Vemos uma sociedade com sua saúde mental abalada.

Hoje minha mensagem de apelo vai para todas as mamães, papais, familiares e cuidadores de Autistas, para todas as pessoas do mundo que se divergem do meio neurodiverso, os neurotípicos estão apresentando vários problemas psicológicos e psiquiátricos em poucos dias de quarentena, percebemos o quão negativo pode ser esse impacto, mesmo sabendo da real importância dentro da atual situação em que vivemos, gastos desnecessários, meio de transportes saturados, renda totalmente desigual, poluição global além das mais variadas dificuldades difundidas em todo meio social se agrupam nesse momento caótico que a mente se retrai.

Os Autistas com seus genes opostos, já mapeado em outros estudos têm plena capacidade de se estabilizarem emocionalmente (Grande maioria, lógico que depende do nível de tratamento, TO,TC,ABA,TCC, Medicação, Comorbidades, ETC...) em momentos de retração ou recuo social, a inabilidade social que antes parecia totalmente desfavorável se mostra uma importante ferramenta para proteção contra efeitos negativos e impactos para a saúde mental no meio Autístico.

Em pleno 2020 podemos observar uma reviravolta social para aspectos de calma e paz, em momentos que nós autistas conseguimos estabelecer atividades de relaxamento, modelos únicos para se recarregar em meio ao silêncio o mundo começa a chorar por efeitos da sua inabilidade para retração social, seríamos mesmo modelos do processo evolutivo? Observo de maneira diferente dentro desse imenso processo de readaptação ao velho modelo de extrema necessidade de socialização dos neurotípicos, com efeitos que possam sempre demonstrar como um troféu, a sua melhor viagem, sua melhor festa ou até mesmo o contato humano sempre presente mesmo que nem sempre necessário.

Os números atuais não favorecem os neurotípicos, conforme última pesquisa realizada pela Universidade de Rutgers, nos EUA, o transtorno de estresse pós-traumático (TSPT) teve prevalência de 4,6%: 5,2% na população geral de baixo risco, 18,4% na de alto risco e 4,4% nos profissionais de saúde um distúrbio psiquiátrico que também prevaleceu no país após a epidemia de síndrome aguda respiratória grave (Sars) em 2003. A mesma instituição fez projeções para 2020 com o COVID-19 (CORONAVÍRUS) levando em consideração a recessão global, desemprego, renda e outras características que pesam na avaliação o número de pessoas com TSPT pode ultrapassar os 65% na população geral de baixo risco é 12% em pessoas de alto risco nos profissionais de saúde será de 24%..

Com esses números alarmantes convido todos a refletirem sobre seu atual estado de saúde mental, gatilhos maiores dentro do TSPT podem desencadear confusão, raiva, tristeza, ansiedade, episódios de pânico entre diversas outras característica, utilizem os meio de comunicação atuais para marcar uma consulta com seu psicólogo, mesmo que online ou em caso de emergência não exite em consultar um psiquiatra pois o TSPT não tratável evolui facilmente para um estado depressivo.

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.

Fonte:

Frank A. Ghinassi, do Departamento de Saúde Comportamental da Universidade de Rutgers, nos EUA.

Stephen D. Benning, diretor do Laboratório de Psicofisiologia da Emoção e da Personalidade da Universidade de Las Vegas.



MedRvix.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Vamos entender um pouco sobre como funciona o cerebro do Autista? Sobre essa divisão do neurodiverso é neurotípico.



Vamos entender um pouco sobre como funciona o cérebro do Autista? Sobre essa divisão do neurodiverso é neurotípico.


A Neurodiversidade é uma forma de desenvolvimento neural atípica em relação ao meio comum, se difere dos meios comuns, um meio divergente do grupo de Autistas para com pessoas típicas. O termo vem sendo utilizado desde 1990 porém ganhou mais força e foco em 2015 após o lançamendo do livro  NeuroTribes: The Legacy of Autism and the Future of Neurodiversity, de Steve Silberman.


Em frente a muitas dúvidas a neurodiversidade ganha um posicionamento em relação a evolução humana, conforme pesquisa da universidade de YALE onde os genes e a relação com o desenvolvimento humano tem fortes ligações partindo do princípio e meio Autístico, revelando que um processo de alteração vem sendo observado a vários anos, criando outro meios de conexões, ações e atitudes.


Muitas pessoas não entendem essa classificação alegando que pelo nível e enquadramento do Autismo muitos podem apresentar grandes negativas, sendo assim tentam reforçar as diferenças pelas comorbidades como maior presença e negativa no meio Autístico, Aí surge a grande diferença visível, não devemos alocar todos os indivíduos comparando apenas suas comorbidade para o enquadramento do meio neurodiverso, o neurodesenvolvimento é apresentado antes dos pilares de Comorbidades e Condições Coexistentes, não podemos avaliar apenas pontos negativos em um Autista.


O Autista tem muitos pontos positivos, chamados de potencialidades dentro das suas excepcionalidades, para essa devida extração devemos utilizar ferramentas e balizadores efetuados por profissionais especializados em Autismo como Neuropsicólogos e Psicólogos, Autistas dentro de suas potencialidade podem também apresentar negativas como qualquer humano, nesse ponto entra o devido trabalho para melhor tratamento do Autista.


Quando pegamos Autistas que conseguiram um apoio adequado o devido tratamento e reabilitação, podemos observar que o modo de pensar e agir continua neurodivergente em comparação aos neurotípicos,não existe a possibilidade da mente, neurodiversa anular formas únicas e singulares como o meio de interação social, métodos de escolhas e caminhos diferentes e outros pontos de vista contra os típicos, em explicação comum os neurotípicos são pessoas que não estão dentro do espectro ou que não apresentem a forma de expressar, pensar e agir neurodivergente.


Um autista se aceitando e entendendo seu interior consegue anular formas forçadas de padrões unilaterais do meio típico, isso o difere dos demais, lhe enquadrando como um ser único dentro de um todo pelo meio neurodiverso, o mais importante para um autista dentro de sua descoberta é entender que não é sua diferença que lhe define mas sua aceitação.

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais #respectro

quinta-feira, 12 de março de 2020

VAMOS REFLETIR SOBRE ESSE TAL FARDO NO AUTISMO



Vamos refletir sobre esse tal fardo que muitas mamães vem questionando após a descoberta do Autismo? Uma consequência derivada do tal Luto que já falamos aqui.

O fardo em tradução livre seria objeto ou conjunto de objetos mais ou menos volumosos e pesados que se destinam ao transporte; carga. Em uma visão pessoal essa carga seria o próprio filho, autista, dentro desse contexto tudo que você carrega na sua vida tem um certo peso e medida, dentro de uma balança individual de cada pessoa.

Seria então o Autismo um fardo para mamães, papais, cuidadores e familiares?

Acredito ser muito além dessa livre classificação, as pessoas ficam presas dentro de uma visão micro de um assunto que já se tornou macro para muitos.

O Autismo hoje é visto como uma categoria do neurodesenvolvimento, quando buscamos o peso e a medida correta para classificar essa condição coexistente ou comorbidades apresentadas dentro do aspecto de fardo, o peso é próprio e individual para algumas pessoas, sem levar em consideração o ponto de vista inverso. Sim estamos falando de humanos, indiferente do nível, grau o categoria do Autismo.

Seria então o Autista o culpado por todo esse peso que você carrega?
É se eu defender o amor perante a uma pessoa que julga o sofrimento dentro do meio Autístico um peso emocional ou físico como fardo? Estaria sendo hipócrita para muitos. Não vamos ser hipócritas, seria uma classificação única dentro da preponderância com um desrespeito a quem se enquadre em outro nível, seja leve, moderado ou severo do Autismo.

Mesmo assim seria ainda necessário a classificação da balança pessoal para um julgamento justo, desse tal fardo que muitos tendem a reiterar, temos o indivíduo, o Autista.

A classificação social em conjunto com as bases estruturais e individuais de cada pessoa, podemos gerar essa balança imaginária, porém quando lidamos com o peso sem a justa medida não podemos mais colocar nessa mesma balança observações como fatores externos ligados a qualidade de vida ou oportunidade socioeconômica, muito menos o devido amparo social que é deficitário no Brasil para com esses Autistas.

Não acredito no autismo como um fardo mas uma diferente medida para o que a sociedade julga certo, até o presente momento em comparações temos as gerações W,X,Y,Z,Alfa e Baby Boomer, dentro dessas classificações temos a geração Alfa como mais recente, mais conectada e mais propensa a suicídios com outras classificações, do outro lado da balança temos o processo do neurodesenvolvimento do meio Autístico que tem relações das mais variadas mesmo que indireta em resposta a nossa genética, carga hereditária, da gravidez tardia, da falta de vitamina D, dos agrotóxicos, entre diversas outras mínimas participações já comprovadas em diversos artigos e citações científicas.

Sendo uma visão tão macro, ainda tem quem julgue no direito de classificar sua descoberta familiar dentro do espectro com algo pesado sem entender toda sua base estrutural.

“Não pude escolher fatores que antecedem o meu nascimento, sendo assim sou Autista e não aceito a classificação de fardo.”

Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.