sábado, 18 de janeiro de 2020







🧠 Transtornos de Humor

Os transtornos do humor também são conhecidos como transtornos afetivos. Afeto significa estado emocional que se expressa por meio de gestos e expressões faciais.

A tristeza e a alegria fazem parte das experiências normais do cotidiano e são diferentes da depressão e mania, que caracterizam os transtornos do humor. A tristeza é uma resposta natural à perda, derrota, desilusão, trauma ou catástrofe.

O luto ou o pesar são as reações normais mais comuns perante uma separação ou uma perda, como a morte de um ente querido, um divórcio ou uma desilusão amorosa. Normalmente, o luto e perda não causam depressão incapacitante persistente, exceto em pessoas predispostas a transtornos do humor.

Um transtorno do humor é diagnosticado quando a tristeza ou euforia é excessivamente intensa, é acompanhada por determinados sintomas típicos e compromete a capacidade funcional física e social e no trabalho.

Quando apenas a depressão ocorre, é chamado de transtorno unipolar. Outros transtornos do humor, denominados transtornos bipolares, envolvem episódios de depressão que se alternam com episódios de mania. A mania sem depressão (chamada mania unipolar) é muito rara.

Cerca de 30% das pessoas relatam depressão como um de seus sintomas quando consultam um médico. Porém, menos de 10% de fato apresentam depressão grave. Quase 4% da população dos Estados Unidos sofre de um transtorno bipolar.

Ter um transtorno do humor, especialmente um que envolve a depressão, aumenta o risco de apresentar outros problemas, como a incapacidade de realizar as atividades cotidianas e manter relacionamentos, perda do apetite, ansiedade extrema e alcoolismo. Aproximadamente 15% das pessoas com depressão não tratada terminam a sua vida ao cometerem suicídio.

De acordo com dados do IBGE levantados pela Pesquisa Nacional de Saúde, em 2013 cerca de 8% das pessoas de 18 anos ou mais de idade apresentavam depressão.

O que posso fazer?

Pesquisadores do Reino Unido, Austrália e Noruega concluíram que uma hora de exercício por semana é o mínimo necessário para evitar que você desenvolva depressão. O estudo analisou dados da população norueguesa de um amplo levantamento conduzido entre os anos de 1984 e 1997. O objetivo era avaliar a relação entre a atividade física e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Segundo o levantamento, 12% dos casos de melancolia profunda poderiam ser evitados se todas os voluntários suassem a camisa por ao menos uma hora na semana. E outra coisa bacana: pelo visto, mesmo intensidades leves já dão conta do recado.

Jacson Marçal - @jacsonfier

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